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Uma fé que me compromete - Romanos 12.1-8

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O texto bíblico para a pregação nas igrejas nesse domingo vem de Romanos 12.1-8, através do qual Deus nos quer dizer o que ele espera de cada um de nós, como seus filhos e filhas.

Leitura de Romanos 12.1-8

Estimados rádio-ouvintes:

O apostolo Paulo fala sobre o mundo e sobre o nosso lugar nele como pessoas batizadas. No momento do Batismo nós nos tornamos parte do corpo de Cristo. Para a Igreja Luterana o Batismo é um acontecimento que traz consequências para toda a vida. Pelo Batismo, a pessoa ingressa na comunidade cristã e inicia uma jornada de fé. Isso significa que “Batismo não é um ponto de chegada, mas um ponto de partida. Marca o início de uma vivência cristã. Portanto, o Batismo não se limita a um rito. Ele pede uma vivência a partir da fé. O Batismo nos coloca no caminho de Deus e marca a existência humana como uma luta diária e constante contra o mal e a favor do bem. É isso que a nossa igreja propõem para esse ano de 2020. Aprofundar nossa compreensão e nosso compromisso com Deus a partir do Batismo.

Toda vez que escutamos o noticiário ficamos com a sensação de que a maldade está tomando conta do nosso mundo. Nesse contexto, é comum chamar de crises as situações que ameaçam a vida digna, como as mudanças climáticas, a destruição do meio ambiente, as autoridades civis irresponsáveis, a falta de segurança, o aumento da violência e da delinquência, além das injustiças socioeconômicas. A isso se soma a crescente falta de referências, determinada especialmente pela falta de compromisso com a verdade e a ética. Está cada vez mais difícil saber o que é verdade. Como diz alguém: “Não se sabe quem regula, quem ameaça e quem julga”. Desta forma, além das adversidades da vida cotidiana, essas crises e instabilidades trazem agitação, confusão e perda de perspectiva de futuro. Por isso, não é exagero dizer que o nosso mundo esteja tomado por certa desesperança.

Em meio a toda essa situação, há quem pense que é possível ficar de fora de toda essa bagunça. Assim, não é raro ver cada vez mais condutas e atitudes de omissão. Consequentemente, o silêncio das pessoas de bem contribui para essa sensação de que o mal está tomando conta do mundo. Perante este silêncio, há quem afirme que os males do mundo não são exclusivamente fruto das pessoas malvadas, mas a maldade do mundo também é consequência do silêncio das pessoas de bem que dizem acreditar em Deus. É preciso lembrar que toda pessoa tem a sua parcela de responsabilidade. Ninguém pode dizer: “Eu não tenho nada a ver com isso”. A rigor, a humanidade está sob uma solidariedade que não permite que nenhuma pessoa de bem cruze os braços diante do mal. Como pessoas que vivem neste mundo precisamos reconhecer a maldade, mas sem deixar que ela tenha a última palavra.

O apostolo Paulo nos lembra hoje através da carta aos Romanos que como pessoas cristãs, vivemos no mundo com responsabilidade e devemos lutar contra o mal. Deus nos acompanha e lembra a promessa da sua presença, porque vivemos neste mundo como pessoas batizadas.

A vida cristã deve ser uma vida em fidelidade a Deus e, justamente por isto, conduzida por aquilo que é verdadeiro, respeitável, justo, puro, amável, de boa fama (Filipenses 4.8). As atitudes das pessoas cristãs devem transparecer o louvor a Deus. Por isso, a vida cristã se caracteriza por uma radical renovação pessoal de todo o ser. Isso significa não conformidade com o mundo e o seu pecado, o seu mal, sua violência, sua injustiça e quanto mais se quiser agregar.

No Batismo, “Deus toma morada na pessoa, através de seu Espírito Santo e por isso passamos a ter deveres como filho e filha de Deus, de imagem de Deus para com o mundo e a sociedade que ajuda a construir”. Pelo Batismo, a vida se torna uma oficina de trabalho em prol de uma nova pessoa e de um novo mundo. Noutras palavras, no Batismo nos tornamos instrumentos do agir de Deus, por isso o texto bíblico do tema deste ano VIVER O BATISMO diz: “Eu escolhi vocês para que deem fruto” (João 15.16). A vida cristã é vida em fidelidade a Deus e, justamente por isto, conduzida por aquilo que é verdadeiro, respeitável, justo, puro, amável, de boa fama (Filipenses 4.8).

Martim Lutero nos ensinou que nós nunca somos pessoas neutras. Sempre estamos à serviço do Bem ou dou do Mal. Se falamos ou se calamos – sempre estaremos tomando uma posição. Por isso, o apóstolo Paulo nos diz claramente na carta aos Romanos:
Não vivam como as pessoas desse mundo, mas deixem-se transformar por meio de uma completa mudança da mente de vocês (v.2).

A realidade não é simplesmente confirmada, mas é avaliada de maneira crítica. A comunidade não se retira do mundo, mas, ela confessa um Senhor que se tornou corpo/pessoa, e seguir a Jesus Cristo precisa se materializar nesta mesma esfera. Cristãos e cristãs tem um compromisso não mais com o deus ou os senhores deste século, mas com o Deus de Jesus Cristo e sua vontade.

Paulo não se satisfaz com que cristãos/ãs se exponham ao senhorio de Jesus Cristo, apenas no mundo espiritual. Jesus Cristo, deve determinar o nosso pensar, nosso agir, para que aconteça a vontade de Deus. Em uma sociedade marcada pela vontade dos mais fortes sobre os fracos, pelo triunfo da discórdia sobre a misericórdia, as pessoas comprometidas com Deus são conclamadas a assumirem uma postura que corresponde à boa, agradável e perfeita vontade de Deus. Portanto, a neutralidade diante das injustiças, o conformismo diante da maldade – essas não são atitudes de uma pessoa cristã. A igreja de Cristo deve zelar para que as relacoes entre as pessoas não seja tomado pela maldade, pela intolerância, pela mentira, pelo ódio. Os diferentes dons que Deus nos deu devem ser usados para que os valores de Deus sejam praticados entre nós. Somos um só corpo em Cristo, e membros uns dos outros (v. 5). A maldade do mundo não deve dominar na igreja, mas a igreja deve se empenhar para que a maldade no mundo desapareça.

Deus deu diversos dons a cada um de nós. Portanto, os dons que Deus nos deu – sejam de palavra ou de ação - não podem rivalizar entre si ou até disputar poder entre si. Deus não quer que nos critiquemos uns aos outros quando aplicamos nossos dons. Alguns de nós temos o dom de anunciar a mensagem de Deus, outros tem o dom de servir/ajudar, outros tem o dom profético de criticar os governantes quando eles se desviam da função que Deus lhes deu. Nossa tarefa não é que nos critiquemos uns aos outros quando exercemos nossos dons, mas que nos apoiemos. Devemos ser humildes, diz o apostolo Paulo. Porque e eu não entendo tão bem algumas coisas como outros, talvez seja porque eu não tenho o mesmo dom. Meu dom é diferente. E o apóstolo Paulo nos lembra hoje: Deus distribuiu diferentes dons entre as pessoas.

O grande perigo na igreja é que as pessoas tenham medo de vivenciar seus dons. Se o medo de criticas for mais forte que a coragem de exercer o seu dom, então o Espírito Santo vai embora e a igreja acaba.

Portanto: Não vos conformeis. isto significa que o cristão não irá na onda. As vezes ele vai sentir que ele está nadando contra a corrente do rio, como faz qualquer peixe vivo que não quer ser levado para o mar. A pessoa cristã não faz assim, por ser «do contra», mas porque a sua fé em Jesus Cristo a transformou. Deus é que o transformou. Ele passou a ser membro do corpo de Cristo. Nada do que temos é para nós somente. Tudo nos foi dado para servir: ensinar, dar, exortar, ser críticos, presidir, administrar, visitar doentes, ajudar pobres: São dons que Deus deixou entre nós.

Oremos: Deus e Senhor, tu não queres o que é nosso — tu queres a nós. Temos entendido mal tua vontade. Achamos que nos querias tirar a liberdade. Mas depois de conhecer o mundo, no qual tantos só querem o que é nosso, sem nos quererem bem, passamos a entender a tua vontade. Senhor — que possamos servir-te com os dons que tu deixaste na nossa igreja. Faze que cresçamos na fé e na obediência. Faze que amemos os irmãos e que os aceitemos com os dons que tu lhes deste. Desperta-nos, desperta toda a cristandade para o culto que é agradável a ti. Louvado seja teu nome. Amém.

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Estimados rádio-ouvintes:

O apostolo Paulo fala sobre o mundo e sobre o nosso lugar nele como pessoas batizadas. No momento do Batismo nós nos tornamos parte do corpo de Cristo. Para a Igreja Luterana o Batismo é um acontecimento que traz consequências para toda a vida. Pelo Batismo, a pessoa ingressa na comunidade cristã e inicia uma jornada de fé. Isso significa que “Batismo não é um ponto de chegada, mas um ponto de partida. Marca o início de uma vivência cristã. Portanto, o Batismo não se limita a um rito. Ele pede uma vivência a partir da fé. O Batismo nos coloca no caminho de Deus e marca a existência humana como uma luta diária e constante contra o mal e a favor do bem. É isso que a nossa igreja propõem para esse ano de 2020. Aprofundar nossa compreensão e nosso compromisso com Deus a partir do Batismo.

Toda vez que escutamos o noticiário ficamos com a sensação de que a maldade está tomando conta do nosso mundo. Nesse contexto, é comum chamar de crises as situações que ameaçam a vida digna, como as mudanças climáticas, a destruição do meio ambiente, as autoridades civis irresponsáveis, a falta de segurança, o aumento da violência e da delinquência, além das injustiças socioeconômicas. A isso se soma a crescente falta de referências, determinada especialmente pela falta de compromisso com a verdade e a ética. Está cada vez mais difícil saber o que é verdade. Como diz alguém: “Não se sabe quem regula, quem ameaça e quem julga”. Desta forma, além das adversidades da vida cotidiana, essas crises e instabilidades trazem agitação, confusão e perda de perspectiva de futuro. Por isso, não é exagero dizer que o nosso mundo esteja tomado por certa desesperança.

Em meio a toda essa situação, há quem pense que é possível ficar de fora de toda essa bagunça. Assim, não é raro ver cada vez mais condutas e atitudes de omissão. Consequentemente, o silêncio das pessoas de bem contribui para essa sensação de que o mal está tomando conta do mundo. Perante este silêncio, há quem afirme que os males do mundo não são exclusivamente fruto das pessoas malvadas, mas a maldade do mundo também é consequência do silêncio das pessoas de bem que dizem acreditar em Deus. É preciso lembrar que toda pessoa tem a sua parcela de responsabilidade. Ninguém pode dizer: “Eu não tenho nada a ver com isso”. A rigor, a humanidade está sob uma solidariedade que não permite que nenhuma pessoa de bem cruze os braços diante do mal. Como pessoas que vivem neste mundo precisamos reconhecer a maldade, mas sem deixar que ela tenha a última palavra.

O apostolo Paulo nos lembra hoje através da carta aos Romanos que como pessoas cristãs, vivemos no mundo com responsabilidade e devemos lutar contra o mal. Deus nos acompanha e lembra a promessa da sua presença, porque vivemos neste mundo como pessoas batizadas.

A vida cristã deve ser uma vida em fidelidade a Deus e, justamente por isto, conduzida por aquilo que é verdadeiro, respeitável, justo, puro, amável, de boa fama (Filipenses 4.8). As atitudes das pessoas cristãs devem transparecer o louvor a Deus. Por isso, a vida cristã se caracteriza por uma radical renovação pessoal de todo o ser. Isso significa não conformidade com o mundo e o seu pecado, o seu mal, sua violência, sua injustiça e quanto mais se quiser agregar.

No Batismo, “Deus toma morada na pessoa, através de seu Espírito Santo e por isso passamos a ter deveres como filho e filha de Deus, de imagem de Deus para com o mundo e a sociedade que ajuda a construir”. Pelo Batismo, a vida se torna uma oficina de trabalho em prol de uma nova pessoa e de um novo mundo. Noutras palavras, no Batismo nos tornamos instrumentos do agir de Deus, por isso o texto bíblico do tema deste ano VIVER O BATISMO diz: “Eu escolhi vocês para que deem fruto” (João 15.16). A vida cristã é vida em fidelidade a Deus e, justamente por isto, conduzida por aquilo que é verdadeiro, respeitável, justo, puro, amável, de boa fama (Filipenses 4.8).

Martim Lutero nos ensinou que nós nunca somos pessoas neutras. Sempre estamos à serviço do Bem ou dou do Mal. Se falamos ou se calamos – sempre estaremos tomando uma posição. Por isso, o apóstolo Paulo nos diz claramente na carta aos Romanos:
Não vivam como as pessoas desse mundo, mas deixem-se transformar por meio de uma completa mudança da mente de vocês (v.2).

A realidade não é simplesmente confirmada, mas é avaliada de maneira crítica. A comunidade não se retira do mundo, mas, ela confessa um Senhor que se tornou corpo/pessoa, e seguir a Jesus Cristo precisa se materializar nesta mesma esfera. Cristãos e cristãs tem um compromisso não mais com o deus ou os senhores deste século, mas com o Deus de Jesus Cristo e sua vontade.

Paulo não se satisfaz com que cristãos/ãs se exponham ao senhorio de Jesus Cristo, apenas no mundo espiritual. Jesus Cristo, deve determinar o nosso pensar, nosso agir, para que aconteça a vontade de Deus. Em uma sociedade marcada pela vontade dos mais fortes sobre os fracos, pelo triunfo da discórdia sobre a misericórdia, as pessoas comprometidas com Deus são conclamadas a assumirem uma postura que corresponde à boa, agradável e perfeita vontade de Deus. Portanto, a neutralidade diante das injustiças, o conformismo diante da maldade – essas não são atitudes de uma pessoa cristã. A igreja de Cristo deve zelar para que as relacoes entre as pessoas não seja tomado pela maldade, pela intolerância, pela mentira, pelo ódio. Os diferentes dons que Deus nos deu devem ser usados para que os valores de Deus sejam praticados entre nós. Somos um só corpo em Cristo, e membros uns dos outros (v. 5). A maldade do mundo não deve dominar na igreja, mas a igreja deve se empenhar para que a maldade no mundo desapareça.

Deus deu diversos dons a cada um de nós. Portanto, os dons que Deus nos deu – sejam de palavra ou de ação - não podem rivalizar entre si ou até disputar poder entre si. Deus não quer que nos critiquemos uns aos outros quando aplicamos nossos dons. Alguns de nós temos o dom de anunciar a mensagem de Deus, outros tem o dom de servir/ajudar, outros tem o dom profético de criticar os governantes quando eles se desviam da função que Deus lhes deu. Nossa tarefa não é que nos critiquemos uns aos outros quando exercemos nossos dons, mas que nos apoiemos. Devemos ser humildes, diz o apostolo Paulo. Porque e eu não entendo tão bem algumas coisas como outros, talvez seja porque eu não tenho o mesmo dom. Meu dom é diferente. E o apóstolo Paulo nos lembra hoje: Deus distribuiu diferentes dons entre as pessoas.

O grande perigo na igreja é que as pessoas tenham medo de vivenciar seus dons. Se o medo de criticas for mais forte que a coragem de exercer o seu dom, então o Espírito Santo vai embora e a igreja acaba.

Portanto: Não vos conformeis. isto significa que o cristão não irá na onda. As vezes ele vai sentir que ele está nadando contra a corrente do rio, como faz qualquer peixe vivo que não quer ser levado para o mar. A pessoa cristã não faz assim, por ser «do contra», mas porque a sua fé em Jesus Cristo a transformou. Deus é que o transformou. Ele passou a ser membro do corpo de Cristo. Nada do que temos é para nós somente. Tudo nos foi dado para servir: ensinar, dar, exortar, ser críticos, presidir, administrar, visitar doentes, ajudar pobres: São dons que Deus deixou entre nós.

Oremos: Deus e Senhor, tu não queres o que é nosso — tu queres a nós. Temos entendido mal tua vontade. Achamos que nos querias tirar a liberdade. Mas depois de conhecer o mundo, no qual tantos só querem o que é nosso, sem nos quererem bem, passamos a entender a tua vontade. Senhor — que possamos servir-te com os dons que tu deixaste na nossa igreja. Faze que cresçamos na fé e na obediência. Faze que amemos os irmãos e que os aceitemos com os dons que tu lhes deste. Desperta-nos, desperta toda a cristandade para o culto que é agradável a ti. Louvado seja teu nome. Amém.

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