Artwork

Content provided by Instituto Claro. All podcast content including episodes, graphics, and podcast descriptions are uploaded and provided directly by Instituto Claro or their podcast platform partner. If you believe someone is using your copyrighted work without your permission, you can follow the process outlined here https://player.fm/legal.
Player FM - Podcast App
Go offline with the Player FM app!

Alterações no novo ensino médio não eliminam todas as deficiências do projeto

8:23
 
Share
 

Manage episode 376799293 series 3097134
Content provided by Instituto Claro. All podcast content including episodes, graphics, and podcast descriptions are uploaded and provided directly by Instituto Claro or their podcast platform partner. If you believe someone is using your copyrighted work without your permission, you can follow the process outlined here https://player.fm/legal.

Monica Ribeiro da Silva critica o ensino EAD e a atuação dos docentes sem formação específica

Proposto pela lei nº 13.415/2017, o novo ensino médio começou a ser implantado a partir de 2022 nas escolas públicas e privadas do país.

As críticas ao modelo, feitas por entidades e grupos de pesquisas que se dedicam a essa etapa de ensino, levou o Ministério da Educação a realizar consulta pública – entre junho e agosto – para ouvir estudantes, professores, gestores e estudiosos.

A pós-doutora pela Faculdade de Educação da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), professora da Universidade Federal do Paraná (UFPR) e coordenadora do Grupo de Pesquisa Observatório do Ensino Médio e da EMpesquisa – rede nacional de grupos de pesquisa sobre ensino médio –, Monica Ribeiro da Silva, avalia que a proposta apresentada pelo MEC traz revisões importantes.

“Essa proposta contempla em parte o que essa mobilização vinha pedindo, inclusive as posições das entidades científicas. O que ela avança é principalmente na carga horária destinada à formação geral básica, porque deixaria de ser um teto de 1.800 horas e passaria para 2.400”, explica.

Segundo a professora, apesar de apontar mudanças positivas, o documento ainda apresenta pontos contestados pelos grupos de pesquisa coordenados por ela.

Entre as críticas estão o notório saber, que possibilita a atuação docente em função da experiência de trabalho ou de vida, independentemente da formação específica para lecionar; a vinculação à Base Nacional Comum Curricular e a educação a distância.

“[O documento] reduz a participação da carga horária a distância, mas mantém como possibilidade para a formação técnica e profissional. Nós entendemos que não deve existir essa possibilidade da EAD no ensino médio pela extrema exclusão digital da nossa juventude, sobretudo a mais pobre”, explica Silva.

Ouça a íntegra da entrevista no podcast.

  continue reading

349 episodes

Artwork
iconShare
 
Manage episode 376799293 series 3097134
Content provided by Instituto Claro. All podcast content including episodes, graphics, and podcast descriptions are uploaded and provided directly by Instituto Claro or their podcast platform partner. If you believe someone is using your copyrighted work without your permission, you can follow the process outlined here https://player.fm/legal.

Monica Ribeiro da Silva critica o ensino EAD e a atuação dos docentes sem formação específica

Proposto pela lei nº 13.415/2017, o novo ensino médio começou a ser implantado a partir de 2022 nas escolas públicas e privadas do país.

As críticas ao modelo, feitas por entidades e grupos de pesquisas que se dedicam a essa etapa de ensino, levou o Ministério da Educação a realizar consulta pública – entre junho e agosto – para ouvir estudantes, professores, gestores e estudiosos.

A pós-doutora pela Faculdade de Educação da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), professora da Universidade Federal do Paraná (UFPR) e coordenadora do Grupo de Pesquisa Observatório do Ensino Médio e da EMpesquisa – rede nacional de grupos de pesquisa sobre ensino médio –, Monica Ribeiro da Silva, avalia que a proposta apresentada pelo MEC traz revisões importantes.

“Essa proposta contempla em parte o que essa mobilização vinha pedindo, inclusive as posições das entidades científicas. O que ela avança é principalmente na carga horária destinada à formação geral básica, porque deixaria de ser um teto de 1.800 horas e passaria para 2.400”, explica.

Segundo a professora, apesar de apontar mudanças positivas, o documento ainda apresenta pontos contestados pelos grupos de pesquisa coordenados por ela.

Entre as críticas estão o notório saber, que possibilita a atuação docente em função da experiência de trabalho ou de vida, independentemente da formação específica para lecionar; a vinculação à Base Nacional Comum Curricular e a educação a distância.

“[O documento] reduz a participação da carga horária a distância, mas mantém como possibilidade para a formação técnica e profissional. Nós entendemos que não deve existir essa possibilidade da EAD no ensino médio pela extrema exclusão digital da nossa juventude, sobretudo a mais pobre”, explica Silva.

Ouça a íntegra da entrevista no podcast.

  continue reading

349 episodes

All episodes

×
 
Loading …

Welcome to Player FM!

Player FM is scanning the web for high-quality podcasts for you to enjoy right now. It's the best podcast app and works on Android, iPhone, and the web. Signup to sync subscriptions across devices.

 

Quick Reference Guide