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A nova Meta.AI, novas formas de anunciar da Google, relatório de IA de Stanford – s01e197

 
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No episódio 197 falamos da nova Meta.AI, novas formas de anunciar da Google e o relatório de IA de Stanford.

Episódio de: 26 de Abril, 2024

Download do podcast

Grupo de WhatsApp: https://w.marketingporidiotas.pt

MIGUEL

META mete o seu jogo AI na mesa!

Muito temos vindo a falar sobre inteligência artificial nos últimos 2 anos.

Mas realmente penso que só falámos sobre os desenvolvimentos da meta (Facebook, instagram e whatsapp) em um ou dois episódios.

A verdade é que a meta manteve-se calada, deixou que a google e a openai andassem constantemente a lutar na praça pública sobre o BARD, GEMINI, CHAT GPT, sobre quem é o melhor ou pior, quem tem mais tokens, etc…

Agora que o mercado já acalmou, a Meta surge e mete as cartas na mesa…umas cartas que na minha opinião têm trunfos e podem ser disruptivas…mas mesmo disruptivas.

Ainda não está disponível em Portugal mas agora todas as APPs da meta (o instagram, Facebook e whatsapp) vão ter o assistente AI disponível que utiliza a tecnologia Lama da Meta.

Agora aproxima-se uma tempestade perfeita que vai ser espetacular de assistir:

  • O que será que acontece à utilização do chat gpt? Será que vamos começar a utilizar gratuitamente o assistente que já vem integrado nas apps que utilizamos no dia a dia?

o Eu confesso que já me habituei a utilizar o chat gpt…mas uma pessoa que está a começar agora a utilizar AI, será que vai utilizar uma nova app ou prefere utilizar a APP que já conhece? (o instagram ou o Facebook)

o Será que vamos ter o Chat GPT para coisas relacionadas com trabalho e o meta assistant para coisas mais a nível pessoal?

o Outra das funcionalidades que eles mostram e parece-me incrível é a geração de imagens em tempo real…à medida que se vai escrevendo o prompt ele vai gerando logo imagens… O use case que eles mostram é exactamente o use case que eu tive com a minha filha…de fazermos prompts juntos de desenhos…ou seja isto é mesmo para combater com o DALL-E…mas grátis~

  • O que vai acontecer ao mercado da pesquisa?

o Já se percebeu a tendência das gerações mais novas pesquisarem nas redes sociais…agora este assistente de inteligência artificial da meta ajuda nas pesquisas e tem integrações com o google e bing…

o Podemos pedir restaurantes e outros serviços e o motor de AI vai tentar encontrá-los ali…na própria plataforma…

  • Também disponível no meta.ai website

o Tudo disponível num site onde podemos aceder a todas as funcionalidades num ambiente mais de produtividade

  • Finalmente o que vai acontecer á nossa privacidade?

o A meta já indexa a informação que nós colocamos na plataforma

o Vai começar a ter mais acesso á informação que pesquisamos ao começarmos a utilizar o meta ai para pesquisas sobre tudo e mais alguma coisa

As opiniões em relação a estes desenvolvimentos dividem-se…com alguns especialistas a acreditarem que a ideia de colocar inteligência artificial nas redes sociais é um pouco forçada.

Não devemos esquecer que em 2018 a meta testou um chatbot chamado “M” (nem nunca tinha ouvido falar) que tentava trazer algumas destas funcionalidades…mas teve muito pouca utilização pelo que foi descontinuado.

Será que na altura o mundo ainda não estava preparado para este tipo de chat bots de inteligência artificial?

Eu sou daqueles que acredita que se nós utilizamos as redes sociais e ferramentas como o whatsapp para pedir ajuda a amigos especialistas sem lhes telefonarmos então estes desenvolvimentos AI fazem todo o sentido.

Vão ser um amigo especialista, sempre disponível que nos ajuda a fazer pesquisas…num ambiente em que já estamos habituados a comunicar rapidamente.

Penso que isto vai ser game changer, não tanto na concorrência ao chat GPT…mas vai ser aquilo porque todos esperávamos para criar disrupção no mercado da pesquisa online.

Posto isto para vocês meus amigos painelistas:

  • Acham que estas funcionalidades vão afectar mais o Chat GPT ou as pesquisas no Google?
  • Será que desta vez estas funcionalidades já fazem sentido e vão tornar-se um sucesso?

DIOGO

Hoje venho vos falar de uma nova forma de anunciar da Google poderá influenciar os vossos resultados das campanhas de pesquisa.

Então na semana passada a Google lançou um novo formato de anúncios baseado na privacidade do utilizador, chamado de Ad Intents ou “anúncios de intenções”. Mas enganem-se se pensam que é um novo formato para vocês anunciarem no vosso Google Ads. Na verdade este formato, por agora, é um formato único para a Google anunciar em sites de publishers.

E agora o Fred pergunta:
“Como assim (com sotaque)?”

Então este formato é para os publishers como o observador.pt, o sapo.pt ou o publico.pt para mostrarem anúncios. Este é um formato de Google Adsense que substitui palavras no site dos publishers por links que serão um anúncio.

MIGUEL: “epá ó Diogo, explica lá isso”.

Imaginem assim, a RFM.pt, que mostra anúncios da Google, faz um artigo ou uma notícia onde menciona o lançamento do novo iphone 20.

Até agora estão a acompanhar, certo?

SIM

Então a certas palavras nesse artigo sobre o lançamento do novo iphone 20 serão adicionados links e se o utilizador clicar nesse link vê um anúncio. Por exemplo, cada vez que a palavra “iphone 20” for mencionada, o Google Adsense adiciona um link nessa palavra para um anúncio e caso esse o utilizador clique nesse link vê um anúncio.

FRED: Mas ò Diogo tu no início disseste que este novo formato de anúncios poderia influenciar os nossos resultados de campanhas de pesquisa.

Bom ponto Fred, claramente estás atento! 😀

Então eu ainda não vos disse como esse anúncio é. Porque cada vez que um link desses for clicado, o Google Adsense abre uma janela no smartphone da pessoa e esse anúncio será uma pesquisa no Google sobre essa palavra. Por exemplo, no caso do artigo da RFM sobre o novo iphone 20, se o utilizador clicasse na palavra iphone 20, iria ver uma pesquisa sobre “iphone 20” e os respectivos anúncios no motor de pesquisa Google.

Isto para dizer o quÊ, que se vocês estivessem a anunciar para iphone 20, a performance do vosso anúncio poderia ser afetada.

MIGUEL: Em que sentido Diogo?

Boa questão Miguel, porque uma das razões pela qual os anúncios de pesquisa funcionam tão bem é ser o utilizador na altura em que está literalmente à procura de um tema, ver um anúncio sobre esse tema. Neste caso, como no exemplo da RFM, o utilizador não está naquela altura à procura do iPhone 20 mas estava só a ler um artigo sobre o iphone20.

Isto poderá assim influenciar a vossa taxa de clique para o anúncio.

A minha questão para vocês é se pensam se isto vai ser um novo normal nos sites e todos os publishers? Ou só pequenos publishers vão é que vão ligar isto?

De acrescentar que existem dois tipos de anúncios de Ad Intents que são os links que foi o exemplo da RFM e as âncoras que é um botão fixo na parte inferior do site que irá disparar também uma pesquisa.

Outro ponto é que este formato parece ser sobretudo em mobile, que os publishers têm de aceitar esta opção para mostrar anúncios assim e o site só ganha dinheiro caso o utilizador clique num anúncio no motor de pesquisa e não no clique do link.

Google AdSense New Ad Intents Formats (seroundtable.com)

Boost your revenue potential with the new ad intents format for Auto ads – Google AdSense Help

FRED

Como podemos avaliar a inteligência das ferramentas de IA que usamos todos os dias?

A resposta, está no relatório de 502 páginas chamado Artificial Intelligence Index Report 2024, da Universidade de Stanford e podem ter acesso no grupo Podcast Marketing por Idiotas. Este documento fornece uma perspetiva aprofundada sobre este dilema, abrangendo desde avanços técnicos até impactos sociopolíticos e questões de governança.

No campo da inteligência artificial, ferramentas como ChatGPT, Gemini e Claude são lançadas no mercado sem um sistema de aferição obrigatório que garanta a sua eficácia e segurança, deixando um vácuo significativo em termos de regulamentação e avaliação padronizada.

Já volto ao tema, mas aproveito para sintetizar alguns outros pontos:

  1. Desempenho Técnico: A inteligência artificial já superou os humanos em diversas tarefas, como classificação de imagens, raciocínio visual e compreensão de inglês, demonstrando o seu avanço contínuo em benchmarks específicos.
  2. Custos de Desenvolvimento: Treinar modelos de IA de ponta, como GPT-4 da OpenAI e Gemini Ultra do Google, implica custos sem precedentes, sublinhando o aumento dos recursos necessários para avanços significativos em IA.
  3. Impacto na Força de Trabalho: A IA tem potencial para aumentar a produtividade e melhorar a qualidade do trabalho. No entanto, a sua adoção sem supervisão adequada pode resultar em desempenhos reduzidos.
  4. Governança e Regulamentação: O aumento drástico no número de regulamentações relacionadas à IA, especialmente nos EUA, reflete a crescente preocupação com os impactos sociais e éticos da tecnologia. Iniciativas regulatórias significativas também foram adotadas pela União Europeia e pelos EUA.
  5. Perceção Pública: O público está cada vez mais ciente e apreensivo sobre os impactos potenciais da IA, com estudos a indicar uma crescente cautela sobre as implicações económicas da tecnologia.

Li um artigo do jornalista Kevin Roose, colunista do The New York Times, um comentário sobre este relatório onde realça o labirinto de testes desorganizados, comparações imprecisas e uma enxurrada de marketing que muitas vezes substitui avaliações rigorosas.

Mas por que é tão difícil medir a inteligência de uma IA? O Teste de Turing, proposto em 1950 pelo matemático Alan Turing, era visto como o padrão-ouro, mas os sistemas atuais já o superam com facilidade.

Hoje, testes como o Massive Multitask Language Understanding (MMLU) tentam preencher essa lacuna, à data é o melhor teste de inteligência geral com cerca de 16,000 perguntas abrangendo inúmeras disciplinas académicas.

Advinham o problema…? O teste começa a mostrar as suas limitações à medida que as IA tornam-se mais avançadas.

E na prática, sem um processo de auditoria independente, as empresas de IA acabam por, metaforicamente, “corrigir os seus próprios testes”.

A solução sugerida envolve uma colaboração entre o setor público e o privado. Enquanto diversas universidades e investigadores dedicam-se ao desenvolvimento de novas metodologias de avaliação, que incluem o uso de avaliadores humanos para testar a capacidade das IA, a intervenção governamental revela-se fundamental. Na Europa e nos Estados Unidos, por exemplo, já foram começa a aparecer alguns temas relacionados com supervisão e a avaliação destas tecnologias.

Pergunta: A responsabilidade pela governança da inteligência artificial deve recair sobre os governos, garantindo padrões universais, ou as empresas privadas têm a capacidade de regular a si mesmas de forma eficiente?

(opcional) Considerando a importância crescente da IA na nossa sociedade, os seus avanços representam um motivo de celebração ou de preocupação*

Sobre o Podcast Marketing por Idiotas

O podcast Marketing por Idiotas é um podcast sobre marketing em Portugal. Neste podcast semanal falamos sobre notícias, irritações e inquietações sobre marketing digital e analógico.

O podcast é apresentado e moderado pelo Diretor de Marketing da Turim Hotéis, Ricardo Vieira e tem como comentadores com lugar cativo o freelancer Diogo Abrantes da Silva, o formador e consultor Frederico Carvalho e o CEO da pkina.com e funis.pt Miguel Vieira.

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Episódio de: 26 de Abril, 2024

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MIGUEL

META mete o seu jogo AI na mesa!

Muito temos vindo a falar sobre inteligência artificial nos últimos 2 anos.

Mas realmente penso que só falámos sobre os desenvolvimentos da meta (Facebook, instagram e whatsapp) em um ou dois episódios.

A verdade é que a meta manteve-se calada, deixou que a google e a openai andassem constantemente a lutar na praça pública sobre o BARD, GEMINI, CHAT GPT, sobre quem é o melhor ou pior, quem tem mais tokens, etc…

Agora que o mercado já acalmou, a Meta surge e mete as cartas na mesa…umas cartas que na minha opinião têm trunfos e podem ser disruptivas…mas mesmo disruptivas.

Ainda não está disponível em Portugal mas agora todas as APPs da meta (o instagram, Facebook e whatsapp) vão ter o assistente AI disponível que utiliza a tecnologia Lama da Meta.

Agora aproxima-se uma tempestade perfeita que vai ser espetacular de assistir:

  • O que será que acontece à utilização do chat gpt? Será que vamos começar a utilizar gratuitamente o assistente que já vem integrado nas apps que utilizamos no dia a dia?

o Eu confesso que já me habituei a utilizar o chat gpt…mas uma pessoa que está a começar agora a utilizar AI, será que vai utilizar uma nova app ou prefere utilizar a APP que já conhece? (o instagram ou o Facebook)

o Será que vamos ter o Chat GPT para coisas relacionadas com trabalho e o meta assistant para coisas mais a nível pessoal?

o Outra das funcionalidades que eles mostram e parece-me incrível é a geração de imagens em tempo real…à medida que se vai escrevendo o prompt ele vai gerando logo imagens… O use case que eles mostram é exactamente o use case que eu tive com a minha filha…de fazermos prompts juntos de desenhos…ou seja isto é mesmo para combater com o DALL-E…mas grátis~

  • O que vai acontecer ao mercado da pesquisa?

o Já se percebeu a tendência das gerações mais novas pesquisarem nas redes sociais…agora este assistente de inteligência artificial da meta ajuda nas pesquisas e tem integrações com o google e bing…

o Podemos pedir restaurantes e outros serviços e o motor de AI vai tentar encontrá-los ali…na própria plataforma…

  • Também disponível no meta.ai website

o Tudo disponível num site onde podemos aceder a todas as funcionalidades num ambiente mais de produtividade

  • Finalmente o que vai acontecer á nossa privacidade?

o A meta já indexa a informação que nós colocamos na plataforma

o Vai começar a ter mais acesso á informação que pesquisamos ao começarmos a utilizar o meta ai para pesquisas sobre tudo e mais alguma coisa

As opiniões em relação a estes desenvolvimentos dividem-se…com alguns especialistas a acreditarem que a ideia de colocar inteligência artificial nas redes sociais é um pouco forçada.

Não devemos esquecer que em 2018 a meta testou um chatbot chamado “M” (nem nunca tinha ouvido falar) que tentava trazer algumas destas funcionalidades…mas teve muito pouca utilização pelo que foi descontinuado.

Será que na altura o mundo ainda não estava preparado para este tipo de chat bots de inteligência artificial?

Eu sou daqueles que acredita que se nós utilizamos as redes sociais e ferramentas como o whatsapp para pedir ajuda a amigos especialistas sem lhes telefonarmos então estes desenvolvimentos AI fazem todo o sentido.

Vão ser um amigo especialista, sempre disponível que nos ajuda a fazer pesquisas…num ambiente em que já estamos habituados a comunicar rapidamente.

Penso que isto vai ser game changer, não tanto na concorrência ao chat GPT…mas vai ser aquilo porque todos esperávamos para criar disrupção no mercado da pesquisa online.

Posto isto para vocês meus amigos painelistas:

  • Acham que estas funcionalidades vão afectar mais o Chat GPT ou as pesquisas no Google?
  • Será que desta vez estas funcionalidades já fazem sentido e vão tornar-se um sucesso?

DIOGO

Hoje venho vos falar de uma nova forma de anunciar da Google poderá influenciar os vossos resultados das campanhas de pesquisa.

Então na semana passada a Google lançou um novo formato de anúncios baseado na privacidade do utilizador, chamado de Ad Intents ou “anúncios de intenções”. Mas enganem-se se pensam que é um novo formato para vocês anunciarem no vosso Google Ads. Na verdade este formato, por agora, é um formato único para a Google anunciar em sites de publishers.

E agora o Fred pergunta:
“Como assim (com sotaque)?”

Então este formato é para os publishers como o observador.pt, o sapo.pt ou o publico.pt para mostrarem anúncios. Este é um formato de Google Adsense que substitui palavras no site dos publishers por links que serão um anúncio.

MIGUEL: “epá ó Diogo, explica lá isso”.

Imaginem assim, a RFM.pt, que mostra anúncios da Google, faz um artigo ou uma notícia onde menciona o lançamento do novo iphone 20.

Até agora estão a acompanhar, certo?

SIM

Então a certas palavras nesse artigo sobre o lançamento do novo iphone 20 serão adicionados links e se o utilizador clicar nesse link vê um anúncio. Por exemplo, cada vez que a palavra “iphone 20” for mencionada, o Google Adsense adiciona um link nessa palavra para um anúncio e caso esse o utilizador clique nesse link vê um anúncio.

FRED: Mas ò Diogo tu no início disseste que este novo formato de anúncios poderia influenciar os nossos resultados de campanhas de pesquisa.

Bom ponto Fred, claramente estás atento! 😀

Então eu ainda não vos disse como esse anúncio é. Porque cada vez que um link desses for clicado, o Google Adsense abre uma janela no smartphone da pessoa e esse anúncio será uma pesquisa no Google sobre essa palavra. Por exemplo, no caso do artigo da RFM sobre o novo iphone 20, se o utilizador clicasse na palavra iphone 20, iria ver uma pesquisa sobre “iphone 20” e os respectivos anúncios no motor de pesquisa Google.

Isto para dizer o quÊ, que se vocês estivessem a anunciar para iphone 20, a performance do vosso anúncio poderia ser afetada.

MIGUEL: Em que sentido Diogo?

Boa questão Miguel, porque uma das razões pela qual os anúncios de pesquisa funcionam tão bem é ser o utilizador na altura em que está literalmente à procura de um tema, ver um anúncio sobre esse tema. Neste caso, como no exemplo da RFM, o utilizador não está naquela altura à procura do iPhone 20 mas estava só a ler um artigo sobre o iphone20.

Isto poderá assim influenciar a vossa taxa de clique para o anúncio.

A minha questão para vocês é se pensam se isto vai ser um novo normal nos sites e todos os publishers? Ou só pequenos publishers vão é que vão ligar isto?

De acrescentar que existem dois tipos de anúncios de Ad Intents que são os links que foi o exemplo da RFM e as âncoras que é um botão fixo na parte inferior do site que irá disparar também uma pesquisa.

Outro ponto é que este formato parece ser sobretudo em mobile, que os publishers têm de aceitar esta opção para mostrar anúncios assim e o site só ganha dinheiro caso o utilizador clique num anúncio no motor de pesquisa e não no clique do link.

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Como podemos avaliar a inteligência das ferramentas de IA que usamos todos os dias?

A resposta, está no relatório de 502 páginas chamado Artificial Intelligence Index Report 2024, da Universidade de Stanford e podem ter acesso no grupo Podcast Marketing por Idiotas. Este documento fornece uma perspetiva aprofundada sobre este dilema, abrangendo desde avanços técnicos até impactos sociopolíticos e questões de governança.

No campo da inteligência artificial, ferramentas como ChatGPT, Gemini e Claude são lançadas no mercado sem um sistema de aferição obrigatório que garanta a sua eficácia e segurança, deixando um vácuo significativo em termos de regulamentação e avaliação padronizada.

Já volto ao tema, mas aproveito para sintetizar alguns outros pontos:

  1. Desempenho Técnico: A inteligência artificial já superou os humanos em diversas tarefas, como classificação de imagens, raciocínio visual e compreensão de inglês, demonstrando o seu avanço contínuo em benchmarks específicos.
  2. Custos de Desenvolvimento: Treinar modelos de IA de ponta, como GPT-4 da OpenAI e Gemini Ultra do Google, implica custos sem precedentes, sublinhando o aumento dos recursos necessários para avanços significativos em IA.
  3. Impacto na Força de Trabalho: A IA tem potencial para aumentar a produtividade e melhorar a qualidade do trabalho. No entanto, a sua adoção sem supervisão adequada pode resultar em desempenhos reduzidos.
  4. Governança e Regulamentação: O aumento drástico no número de regulamentações relacionadas à IA, especialmente nos EUA, reflete a crescente preocupação com os impactos sociais e éticos da tecnologia. Iniciativas regulatórias significativas também foram adotadas pela União Europeia e pelos EUA.
  5. Perceção Pública: O público está cada vez mais ciente e apreensivo sobre os impactos potenciais da IA, com estudos a indicar uma crescente cautela sobre as implicações económicas da tecnologia.

Li um artigo do jornalista Kevin Roose, colunista do The New York Times, um comentário sobre este relatório onde realça o labirinto de testes desorganizados, comparações imprecisas e uma enxurrada de marketing que muitas vezes substitui avaliações rigorosas.

Mas por que é tão difícil medir a inteligência de uma IA? O Teste de Turing, proposto em 1950 pelo matemático Alan Turing, era visto como o padrão-ouro, mas os sistemas atuais já o superam com facilidade.

Hoje, testes como o Massive Multitask Language Understanding (MMLU) tentam preencher essa lacuna, à data é o melhor teste de inteligência geral com cerca de 16,000 perguntas abrangendo inúmeras disciplinas académicas.

Advinham o problema…? O teste começa a mostrar as suas limitações à medida que as IA tornam-se mais avançadas.

E na prática, sem um processo de auditoria independente, as empresas de IA acabam por, metaforicamente, “corrigir os seus próprios testes”.

A solução sugerida envolve uma colaboração entre o setor público e o privado. Enquanto diversas universidades e investigadores dedicam-se ao desenvolvimento de novas metodologias de avaliação, que incluem o uso de avaliadores humanos para testar a capacidade das IA, a intervenção governamental revela-se fundamental. Na Europa e nos Estados Unidos, por exemplo, já foram começa a aparecer alguns temas relacionados com supervisão e a avaliação destas tecnologias.

Pergunta: A responsabilidade pela governança da inteligência artificial deve recair sobre os governos, garantindo padrões universais, ou as empresas privadas têm a capacidade de regular a si mesmas de forma eficiente?

(opcional) Considerando a importância crescente da IA na nossa sociedade, os seus avanços representam um motivo de celebração ou de preocupação*

Sobre o Podcast Marketing por Idiotas

O podcast Marketing por Idiotas é um podcast sobre marketing em Portugal. Neste podcast semanal falamos sobre notícias, irritações e inquietações sobre marketing digital e analógico.

O podcast é apresentado e moderado pelo Diretor de Marketing da Turim Hotéis, Ricardo Vieira e tem como comentadores com lugar cativo o freelancer Diogo Abrantes da Silva, o formador e consultor Frederico Carvalho e o CEO da pkina.com e funis.pt Miguel Vieira.

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