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Com Lana Del Rey e revezamento da tocha, festival Rock en Seine, em Paris, entra na "maturidade"

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Paris se transforma na capital da música a partir desta quarta-feira (21) e é palco até domingo (25) do Rock en Seine, o maior festival da capital francesa e um dos principais da Europa. O evento, que ocorre desde 2003 no Parque de Saint Cloud, no sudoeste de Paris, é um dos poucos a ser realizado no período da Olimpíada e Paralimpíada, mas também entra no clima dos jogos e acolhe até uma das etapas do revezamento da tocha.

Daniella Franco, da RFI

Para essa 21a edição, o Rock en Seine aposta grande novamente, mantendo o formato de cinco dias de festival, com cinco palcos e cerca de 90 artistas e bandas. No line-up, Lana del Rey - que entra em cena nesta noite - Massive Attack, PJ Harvey, Pixies, Offspring, The Kills, entre tantos outros grandes nomes.

"Acho que atingimos a nossa maturidade. Tivemos um belo início de vida, despreocupado, com muita vontade. Depois o festival conheceu períodos mais complicados, que podemos considerar como um período adolescente, com tumultos e mudanças que são difíceis de serem aceitas", diz o diretor do Rock en Seine, Matthieu Ducos, em entrevista à RFI. "Mas depois da época da Covid, conseguimos reencontrar um festival com muita força nas propostas artísticas e na coerência delas, chegando à idade adulta, com o encontro também de uma confiança em si mesmo", reitera.

A cada edição, o Rock en Seine se renova, expande a oferta musical e investe também em outros eventos culturais, como exposições, debates, além de projetos voltados para o meio ambiente, inclusão e diversidade. O show do trio americano Gossip, nesta quinta-feira (22) será completamente traduzido em libras e contará com a participação de dois corais inclusivos da grande região parisiense. Essa, aliás, é uma das tantas iniciativas do Rock en Seine neste ano em conexão com a Paralimpíada, com uma programação especial para celebrar os laços e valores comuns entre a música e o esporte.

"Os Jogos Paralímpicos começam um pouco depois do Rock en Seine e queríamos abraçá-los através de artistas com deficiência que vamos acolher no festival, com demonstrações de esportes paralímpicos que estamos propondo, também por meio de uma grande obra de arte, o streetartist The Blind - que aborda a deficiência visual - além de debates, que realizamos todos os anos e que neste ano vão tratar dos laços entre música e esporte", destaca Ducos.

A tocha paralímpica passará pelo Parque de Saint-Cloud no domingo, entre os shows de PJ Harvey e LCD Soundsystem. Um paratleta e um artista escolhido pelo festival, cujo nome ainda não foi relevado, serão as grandes estrelas de um momento evocado com muita emoção pelo diretor do festival. "Quisemos ter um papel direto nesse espírito olímpico que atravessa o verão na França e, quando nos ofereceram a possibilidade de acolher a tocha, ficamos muito entusiasmados com a ideia de participar de uma etapa do revezamento", celebra Ducos.

Imprevistos e futuro do rock

O Rock en Seine também teve de enfrentar um grande imprevisto: o cancelamento do show do grupo britânico The Smile, que integrava o line-up deste ano do festival e era uma das bandas mais aguardadas. A organização do evento anunciou em 12 de julho que a banda teve de adiar sua turnê europeia por conta de problemas de saúde do guitarrista Jonny Greenwood. Por outro lado, o festival conseguiu rapidamente convocar o icônico quarteto americano Pixies, que sobe no palco principal do Rock en Seine neste domingo.

Mas apesar de o evento propor neste ano pesos-pesados do rock, Matthieu Ducos destaca jovens artistas que estão revolucionando a cena musical. "Acho que há uma verdadeira renovação com novos grupos de rock. Há seis, sete anos, o rock estava em baixa, mas atualmente há uma nova geração liderada por artistas muito talentosos", observa.

O diretor do Rock en Seine cita The Last Dinner Party, banda formada por cinco garotas britânicas que sobem no palco do Rock en Seine nesta quinta-feira. "Elas são um exemplo excelente de um novo grupo de rock, com uma proposta musical rica, nova e intensa, e com uma performance grandiosa", elogia.

Para Ducos, esse movimento de renovação musical suscita o interesse de jovens pelo rock e mostra um novo universo "com atitude e energia que pode complementar outros estilos". "É isso também que defendemos no Rock en Seine", conclui.

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Daniella Franco, da RFI

Para essa 21a edição, o Rock en Seine aposta grande novamente, mantendo o formato de cinco dias de festival, com cinco palcos e cerca de 90 artistas e bandas. No line-up, Lana del Rey - que entra em cena nesta noite - Massive Attack, PJ Harvey, Pixies, Offspring, The Kills, entre tantos outros grandes nomes.

"Acho que atingimos a nossa maturidade. Tivemos um belo início de vida, despreocupado, com muita vontade. Depois o festival conheceu períodos mais complicados, que podemos considerar como um período adolescente, com tumultos e mudanças que são difíceis de serem aceitas", diz o diretor do Rock en Seine, Matthieu Ducos, em entrevista à RFI. "Mas depois da época da Covid, conseguimos reencontrar um festival com muita força nas propostas artísticas e na coerência delas, chegando à idade adulta, com o encontro também de uma confiança em si mesmo", reitera.

A cada edição, o Rock en Seine se renova, expande a oferta musical e investe também em outros eventos culturais, como exposições, debates, além de projetos voltados para o meio ambiente, inclusão e diversidade. O show do trio americano Gossip, nesta quinta-feira (22) será completamente traduzido em libras e contará com a participação de dois corais inclusivos da grande região parisiense. Essa, aliás, é uma das tantas iniciativas do Rock en Seine neste ano em conexão com a Paralimpíada, com uma programação especial para celebrar os laços e valores comuns entre a música e o esporte.

"Os Jogos Paralímpicos começam um pouco depois do Rock en Seine e queríamos abraçá-los através de artistas com deficiência que vamos acolher no festival, com demonstrações de esportes paralímpicos que estamos propondo, também por meio de uma grande obra de arte, o streetartist The Blind - que aborda a deficiência visual - além de debates, que realizamos todos os anos e que neste ano vão tratar dos laços entre música e esporte", destaca Ducos.

A tocha paralímpica passará pelo Parque de Saint-Cloud no domingo, entre os shows de PJ Harvey e LCD Soundsystem. Um paratleta e um artista escolhido pelo festival, cujo nome ainda não foi relevado, serão as grandes estrelas de um momento evocado com muita emoção pelo diretor do festival. "Quisemos ter um papel direto nesse espírito olímpico que atravessa o verão na França e, quando nos ofereceram a possibilidade de acolher a tocha, ficamos muito entusiasmados com a ideia de participar de uma etapa do revezamento", celebra Ducos.

Imprevistos e futuro do rock

O Rock en Seine também teve de enfrentar um grande imprevisto: o cancelamento do show do grupo britânico The Smile, que integrava o line-up deste ano do festival e era uma das bandas mais aguardadas. A organização do evento anunciou em 12 de julho que a banda teve de adiar sua turnê europeia por conta de problemas de saúde do guitarrista Jonny Greenwood. Por outro lado, o festival conseguiu rapidamente convocar o icônico quarteto americano Pixies, que sobe no palco principal do Rock en Seine neste domingo.

Mas apesar de o evento propor neste ano pesos-pesados do rock, Matthieu Ducos destaca jovens artistas que estão revolucionando a cena musical. "Acho que há uma verdadeira renovação com novos grupos de rock. Há seis, sete anos, o rock estava em baixa, mas atualmente há uma nova geração liderada por artistas muito talentosos", observa.

O diretor do Rock en Seine cita The Last Dinner Party, banda formada por cinco garotas britânicas que sobem no palco do Rock en Seine nesta quinta-feira. "Elas são um exemplo excelente de um novo grupo de rock, com uma proposta musical rica, nova e intensa, e com uma performance grandiosa", elogia.

Para Ducos, esse movimento de renovação musical suscita o interesse de jovens pelo rock e mostra um novo universo "com atitude e energia que pode complementar outros estilos". "É isso também que defendemos no Rock en Seine", conclui.

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