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LPOP ep. 95 - Milhares de manifestantes vão às ruas na Alemanha contra 'acordos' com a extrema direita

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Milhares de manifestantes vão às ruas na Alemanha contra 'acordos' com a extrema direita No estado alemão da Turíngia, a eleição de um representante liberal com apoio da extrema direita gera reação forte nas ruas da capital Erfurt; o eleito Thomas Kemmerich, mas segue no governo. Milhares de manifestantes foram às ruas em Erfurt, capital do estado alemão da Turíngia, onde a eleição do representante da região graças à extrema direita provocou um terremoto político na Alemanha. Os manifestantes se reuniram ao meio-dia no centro da cidade, sob o lema "Não aos pactos com os fascistas: nunca e em lugar nenhum!". Entre cartazes e bandeiras, podia-se ler alguns que diziam "não queremos o poder a qualquer preço". A manifestação na cidade, localizada no território da antiga e comunista República Democrática Alemã (RDA), foi organizada por ONGs, artistas, sindicalistas e autoridades políticas, reunidos na aliança #Unteilbar (indivisível) e apoiados por movimentos como Fridays for Future e Bund. "Manifesto-me porque a influência da AfD (força de extrema direita Alternativa para a Alemanha) torna-se muito incômoda nas regiões do leste", explica a moradora de Erfurt Maria Reuter, 74 anos. "Continuo sendo otimista, mas limites foram ultrapassados." A eleição surpreendente do liberal Thomas Kemmerich no último dia 5, graças aos votos da direita conservadora e da extrema direita, gerou manifestações em todo o país. Diante da pressão, ele chegou a anunciar sua renuncia, mas, dois dias depois, disse ter sido aconselhado a permanecer por mais um tempo para garantir que o governo "continue funcionando". Fim de um tabu Diante dos protestos, o candidato do pequeno partido liberal FDP (sigla em alemão para Partido Democrático Liberal) jogou a toalha 24 horas após a sua eleição por uma estreita margem. Mas, para os organizadores da manifestação, o estrago já estava feito. "Esta eleição marca o fim de um tabu", disse à imprensa alemã Maximilian Becker, porta-voz da aliança. "Queremos mostrar que o que acontece na Turíngia não ficará sem resposta." Como amostra do clima de tensão na Alemanha, sedes do FDP são alvo de ataques em todo o país há dias, segundo a revista "Spiegel". Já a AfD, partido de extrema direita criado em 2013, pretende continuar dinamitando o jogo político alemão. Na Turíngia, as instituições estão paralisadas há mais de uma semana. A extrema direita, acusada pela chanceler Angela Merkel de querer destruir a democracia, ameaça agora transferir seus votos, no caso de uma nova eleição na região, a Bodo Ramelow, personalidade da esquerda radical que esteve à frente da Turíngia até 2019 e rejeita qualquer contribuição de votos do outro extremo do tabuleiro político. Os partidos, com exceção da AfD, devem se reunir na próxima segunda-feira, em Erfurt, para buscar uma saída para a crise. Várias opções estão sobre a mesa para governar a região, que é o núcleo das incertezas envolvendo o cenário eleitoral alemão. A crise se propaga em uma Alemanha que viverá até 2021 o fim da era Angela Merkel, chanceler no poder há 14 anos. Source: G1 --- Send in a voice message: https://podcasters.spotify.com/pod/show/learnportugueseonline/message Support this podcast: https://podcasters.spotify.com/pod/show/learnportugueseonline/support
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