SAMBADEIRAS DE BIMBA - FILHAS DE BILOCA #12
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No final da Linha 7–Rubi da CPTM conheci Jundiaí, Jundiaí tem origem tupi e vem da palavra “jundiá”, que significa “bagre” e “y” significa “rio”. Alguns estudiosos também consideram o termo “yundiaí” como “alagadiços de muita folhagem e galhos secos”. Sambadeiras de Bimba Filha de Biloca, é um grupo de samba de roda Feminino, onde somente mulheres dançam, e os os homens tocam, passinhos curtinhos, porém com muito significado e força, cada movimento representa uma simbologia incrível sobre ancestralidade e pertencimento. Quem foi Biloca? A Mestra Biloca nasceu em 20 de março de 1958, filha de Nair Lopes dos Santos e Manoel dos Reis Machado. Foi mãe de seis filhos, avó de 26 netos e bisavó de um bisneto. Iniciou a vivência do samba de roda com seu pai, o grande Mestre Bimba, acompanhando-o em suas apresentações, rodas, mas principalmente, por estar no dia-a-dia familiar o fazer samba de roda, que está ligado ao fazer candomblé e capoeira. Passou a realizar oficinas de samba de roda e viajar no começo dos anos oitenta e o samba de roda se tornou seu trabalho principal, viajando para vários lugares no Brasil e fora. Mantinha dentro de sua comunidade o samba de roda como principal ferramenta de acolhimento, empoderamento, combate ao racismo, sexismo e intolerância religiosa, tendo em vista que seguindo os passos do pai, ela se iniciou no candomblé vindo a ser yalorixa. Fundou o primeiro núcleo dos Sambadeiras em Jundiaí, São Paulo. E ministrou aulas de samba de roda em várias cidades do Brasil e fora do Brasil. É importante frisar que é direcionado para a mulher negra e pobre as grandes violências oriundas do racismo e da intolerância. A Mestra Mãe Biloca nos deixou cedo, e apesar da sua perda tão precoce, os seus passos carregaram a força de seu povo, por isso o seguimos e o mantemos vivo. Hoje, Fernanda Machado continua o legado de Mestra Biloca, com o Sambadeiras de Bimba Filhas de Biloca, fortalecendo o trabalho que sua mãe iniciou e enquanto houver mulheres entrando em uma roda para sambar, o legado da Mestra Biloca, e sua existência, continuam reverberando. INSTAGRAM: sambabiloca INSTITUTO IÊ ARUANDÊ RUA GENERAL CARNEIRO, 326, VILA ARENS - JUNDIAÍ
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