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“I used to be the largest dairy consumer on the planet. I used to eat so much dairy and meat. The more that I looked into the dairy industry, the more that I saw that it was the singular, most inhumane industry on the planet, that we've all been lied to, including myself, for years. I always believed that the picture on the milk carton, the cow standing next to her calf in the green field with the red barn in the back was true. It’s certainly the complete opposite.” – Richard (Kudo) Couto Richard (Kudo) Couto is the founder of Animal Recovery Mission (ARM), an organization solely dedicated to investigating extreme animal cruelty cases. ARM has led high-risk undercover operations that have resulted in the shutdown of illegal slaughterhouses, animal fighting rings, and horse meat trafficking networks. Recently, they released a damning investigation into two industrial dairy farms outside of Phoenix, Arizona supplying milk to Coca-Cola’s Fairlife brand. What they uncovered was systemic animal abuse, environmental violations, and a devastating betrayal of consumer trust. While Fairlife markets its products as being sourced "humanely," ARM’s footage tells a very different story—one of suffering, abuse, and corporate complicity. Despite the evidence, this story has been largely ignored by mainstream media—likely due to Coca-Cola’s massive influence and advertising dollars.…
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O raciocínio crítico e criativo a serviço da ciência e da sociedade. Siga no instagram @cesaredusilva79
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Então por que a taxa de desemprego está aumentando? Leia de novo o título com outra perspectiva: Estão sobrando amadores. --- Send in a voice message: https://podcasters.spotify.com/pod/show/cesar-eduardo-da-silva/message
O número de horas trabalhadas importa? Você está fazendo trabalho de gente ou de robô? Confira no Novo podcast gratuito ilustrado com a história da colheita de tomates. --- Send in a voice message: https://podcasters.spotify.com/pod/show/cesar-eduardo-da-silva/message
O que mudou dos tempos da idade média em relação à figura de autoridade? Existem 4 meios de substituir uma dúvida por uma crença (ainda que ela não seja verdadeira). Acompanhe conosco neste podcast sobre autoridade e poder. Como diria Margaret Tatcher: "Ser poderoso é como ser uma dama. Se você tem que dizer que é, você não é" --- Send in a voice message: https://podcasters.spotify.com/pod/show/cesar-eduardo-da-silva/message…
Uma história real que mudou minha visão sobre execução de projetos. Quer saber como melhorar sua execução? --- Send in a voice message: https://podcasters.spotify.com/pod/show/cesar-eduardo-da-silva/message
Existe um padrão para a criatividade? Existe uma lógica na criatividade? Que ideias obsoletas ainda continuamos a seguir cegamente? Como o grande Walt Disney pode nos ajudar nessa charada? --- Send in a voice message: https://podcasters.spotify.com/pod/show/cesar-eduardo-da-silva/message
E se houvesse uma ferramenta inventada pela humanidade capaz de descobrir todos mistérios, os mais desafiadores pontos desconhecidos. A ferramenta que tenta tirar da obscuridade o conhecimento humano e levar luz a todos que desejam conhecimento? SIM, ela existe! --- Send in a voice message: https://podcasters.spotify.com/pod/show/cesar-eduardo-da-silva/message…
Você tem sorte? Sabe o que os sortudos tem em comum? O que os "azarados" faze para ter azar? Por: Cesar Eduardo da Silva - LEARN LTDA Frequentemente nos flagramos pensando a respeito do sucesso de algumas pessoas da seguinte maneira: “Nossa! Como esta pessoa teve sorte!”. Esse tipo de pensamento é propagado ou até incentivado frequentemente pela mídia em geral. --- Send in a voice message: https://podcasters.spotify.com/pod/show/cesar-eduardo-da-silva/message…
Por: Cesar Eduardo da Silva - LEARN LTDA John Henry era um lendário operário que trabalhava em uma empresa de colocação de trilhos de trem por volta dos anos 1850 nos Estados Unidos. Ele era o mais rápido e mais forte, e, portanto o melhor operário de todos. Um dia um vendedor trouxe uma máquina e disse que ela poderia colocar trilhos mais rápido que John Henry, aliás, mais rápido e melhor que qualquer trabalhador do mundo. Imediatamente todos operários caíram na gargalhada, principalmente John, que propôs um desafio ao vendedor da máquina afirmando que poderia vencê-la facilmente. Na tarde da competição, por horas eles estiveram em situação de empate, e, nos últimos metros do trabalho, John Henry conseguiu ultrapassar a máquina e vencer o desafio. Conta a lenda que após receber os calorosos cumprimentos dos colegas John faleceu devido ao cansaço extremo. E a máquina? Continuava ligada, e pronta para trabalhar sem parar. A máquina venceu o homem da era industrial. Venceu a força braçal. Anos depois, Garry Kasparov, um dos maiores enxadristas da humanidade seria derrotado por um computador, e assume que as máquinas, novamente, superam os humanos. Porém desta vez, no campo das atividades que requerem a lógica, regras, dados, e raciocínio sequencial. --- Send in a voice message: https://podcasters.spotify.com/pod/show/cesar-eduardo-da-silva/message…
Case prático sobre como a reestruturação de processos pode ajudar as empresas na prática. Caso de uma Reestruturação de Processo usando o método Rockfish em uma organização educacional --- Send in a voice message: https://podcasters.spotify.com/pod/show/cesar-eduardo-da-silva/message
Por: Cesar Eduardo da Silva - LEARN LTDA 5-4=? Quem descobriu o Brasil? Resolva a equação estequiométrica? Você é de direita ou de esquerda? Será que eu compro este ou aquele? “Temos um impasse aqui no nosso departamento e você terá de decidir se está dentro ou não! A maioria das questões que nos são colocadas no dia a dia giram sempre em torno de uma dualidade principal: Certo ou errado, sim ou não, dentro ou fora... Desde os tempos de criança somos estimulados a dar a resposta certa, porque a outra é a errada. Sempre há apenas uma resposta certa; e agora você deve estar pensando que pelo menos para minhas três perguntas iniciais, sim, óbvio que só há uma resposta certa, certo? --- Send in a voice message: https://podcasters.spotify.com/pod/show/cesar-eduardo-da-silva/message…
As vezes a habilidade de ser criativo pode ser necessária, especialmente falando para as pessoas que tem formação na área de exatas. Porém muitos de nós só começa a pensar que algo diferente deve ser feito quando o caixa da empresa já está no vermelho, e aí, pode ser tarde demais. Então, por que não fazer algo criativo e diferente enquanto o caixa está positivo? Por que dá trabalho! Dá muito trabalho testar uma nova ideia. Não temos certeza se dará certo, aliás, muitas ideias não darão certo. Então, por que fazer? Existem alguns bloqueios mentais, segundo Roger Von Oeck no livro “Uma pancada no lado de sua cabeça (em tradução livre)”, que podem ser abertas, principalmente se pudermos reconhecê-las em nosso dia a dia. Ao reconhecê-las, permitirão que novas ideias e novos pensamentos entrem em nossas mentes. --- Send in a voice message: https://podcasters.spotify.com/pod/show/cesar-eduardo-da-silva/message…
Existe ciência no esporte? e na música? Como praticar a ciência no dia a dia? Algumas definições de ciência nos ajudam a entender um pouco melhor o tema e como aplicamos este conceito no dia a dia: 1. Ciência refere-se ao sistema de adquirir conhecimento baseado no método científico bem como ao corpo organizado de conhecimento conseguido através de tais pesquisas. Ex: O que acontece com meu organismo se eu passar a dormir 5 horas por noite? Vou testar! 2. A ciência é o esforço para descobrir e aumentar o conhecimento humano de como o Universo funciona. Ex: E se eu falar para o chefe o que eu realmente penso do projeto XYZ? Como ele vai reagir? 3. A investigação ou estudo racionais do Universo, direcionados à descoberta de verdades atreladas a realidade. Ex: Toda sexta feira o posto de combustíveis aumenta o preço da gasolina... Isso deve ser porque as pessoas tendem a abastecer seus veículos mais próximo ao final de semana... Devemos coletar dados para verificar se é realidade, e se é mesmo esta a causa – por enquanto apenas uma vaga teoria. --- Send in a voice message: https://podcasters.spotify.com/pod/show/cesar-eduardo-da-silva/message…
Como a privação pelo conhecimento tornou a humanidade controlável e pobre durante quase 1000 anos, simplesmente mantendo aceso o dogma da caça às bruxas. Os mecanismos se repetem? --- Send in a voice message: https://podcasters.spotify.com/pod/show/cesar-eduardo-da-silva/message
Por: Cesar Eduardo da Silva - LEARN LTDA Tive a oportunidade rara de ler sobre um mesmo caso contado por dois autores em livros diferentes, e é claro, o caso ganhou diferentes e surpreendentes narrativas. O tema? A intuição. Ainda ontem muitas pessoas estavam com a intuição de que o Flamengo iria ganhar a partida da semifinal do campeonato de futebol Libertadores da América, e outros estavam com uma intuição de que o Grêmio venceria. Cada um com seus motivos ou causas para justificar tal intuição, alguns com estatísticas. Veja: “O Flamengo nunca perdeu do Grêmio em uma semifinal de copa Libertadores da América” ou “Jogando em casa, o Grêmio nunca perdeu em fase semifinal de Libertadores para times cariocas”. Outros colocavam suas intuições para algo mais palpável do que apenas números: “Meu time nunca perde quando uso a minha camisa da sorte em jogos em casa”. Pois ontem deu empate... Esquece! Esta partida não valeu para a camisa da sorte : “Eu não lavei ela antes do jogo...foi isso!” Ainda no tema do esporte, também há a intuição do piloto de Fórmula 1 que dá uma volta na pista com o carro recém regulado e volta dizendo à equipe que não sabe exatamente o que, mas sua intuição diz que “Algo não está bom com a suspensão” e então a equipe entra em cena para descobrir a causa do que “não está bom”. O que diferencia uma intuição da outra é o conhecimento no assunto. O ganho de conhecimento que tive para alimentar minhas intuições sobre o jogo de ontem será mais um mero ponto em minhas correlações entre vitórias possíveis e variáveis que levam à vitória, e lá no fundo sei que minha camisa da sorte não tem nada a ver com meu time ganhar ou perder, mas eu quero acreditar nisso. Por quê? Porque é muito mais fácil para uma pessoa entender que seu time ganhou porque ele estava usando a camisa da sorte do que tentar entender toda a técnica e complexidade envolvida em um jogo como o futebol em alto nível. O oposto da intuição frívola que tenho em relação ao meu time e a camisa da sorte, ocorre com a equipe de F1. A equipe traduz a intuição em CAUSA, ou seja, entende o que o piloto referenciou como: “Não está bom”, traduz em uma ação e, manda o piloto para teste na pista para verificação da ação tomada. Fecha-se assim, um ciclo de aprendizado, mesmo se o piloto continuar a achar que ainda não está bom, o aprendizado da equipe estará em: “Não era isso que achávamos que era”. --- Send in a voice message: https://podcasters.spotify.com/pod/show/cesar-eduardo-da-silva/message…
Por: Cesar Eduardo da Silva - LEARN LTDA A definição de Cientista na Wikipedia refere-se a qualquer pessoa que exerça uma atividade sistemática para obter conhecimento. Mas creio que ao ler a palavra cientista, a imagem que veio a sua cabeça foi mais ou menos aquela aí ao lado. O sujeito de guarda pó com um tubo de ensaio na mão e a cara parecida com a do Albert Einstein. Muitos acabam achando que ciência é o que se faz nos laboratórios de universidade, com acesso a poucos alunos, e na empresa existe o trabalho, onde se executa o que se aprendeu na universidade ou curso técnico. Ciência... Isso não é coisa de empresa... Livros não devem ser usados, "...ou você sabe ou você não sabe". Ou ainda, em empresas os livros enfeitam as prateleiras da Biblioteca do RH, onde as vezes algum analista do RH “dá uma lida”, mas não pode perder muito tempo com isso, porque está muito corrido.... Você vai trabalhar ou ler? "Ai se alguém me pega lendo no trabalho?" Estudar é tão bom mesmo? Depende como, o que você está estudando e como está aplicando seus conhecimentos. Até o Renato Gaúcho, atual técnico do Grêmio, que protagonizou algumas controvérsias sobre a ciência e o futebol acabou se rendendo este ano fazendo o curso para obtenção da licença A na CBF. Diz ele: “Tem que estudar, gente”. Não é um cientista do esporte? Só que ele não sabia... Quantos experimentos ele faz por jogo? Com certeza mais do que muito engenheiro em um ano em algumas empresas. Para o alcoólatra, o primeiro passo para a cura é reconhecer que ele tem o problema. Ter consciência de que a ciência já está presente na empresa é o primeiro passo para obter benefício desta. --- Send in a voice message: https://podcasters.spotify.com/pod/show/cesar-eduardo-da-silva/message…
O capitalismo está dando sinais de falência? As empresas continuarão tendo “apenas” a função de gerarem lucro para seus acionistas? E qual sistema irá substituir o capitalismo? Existem inúmeros indícios de que a forma como o capitalismo clássico está operando indicam seu claro declínio: O lucro, então, não deve mais estar no topo das necessidades da empresa? Sim e não. Deve estar, mas ele não virá da mesma forma com que vinha nas últimas décadas: Propaganda gera a necessidade de comprar e as pessoas o fazem. Todo o barulho feito em torno da indústria 4.0, ou 4ª Revolução Industrial, talvez esteja abafando esta revolução ainda maior em torno de como funciona a matriz econômica mundial. --- Send in a voice message: https://podcasters.spotify.com/pod/show/cesar-eduardo-da-silva/message…
Quando esta frase contraditória me ocorreu subitamente, pensei se tratar de algo impossível na prática – pois como poderia uma pessoa ser uma boa gestora e péssima nos negócios? Eu trabalho em uma empresa que auxilia pessoas a desenvolverem o raciocínio crítico aliando-o ao método científico. Fazemos as pessoas criarem soluções, resolverem problemas, melhorarem processos e produtos... O desenvolvimento do profissional no estágio inicial é obviamente lento e difícil de ser identificado, mas logo que este começa a colocar em prática os conceitos, os resultados começam a aparecer e ele começar a revelar seu potencial. Perceba que por enquanto chamo de potencial, que é algo que pode vir a ser, ou seja, uma promessa. Mas esta promessa é baseada em algo que o profissional já mostrou. Pouco, mas mostrou, então é fundamentada. Aqui entra o gerente tradicional, ou o chamado ótimo gerente . No momento em que a empresa passa por um momento de crise, que atualmente é bem comum, a presidência manda cortar custos (“manda quem pode, obedece quem tem juízo”). E o bom gerente, observando todos seus indicadores – com frequência muito mais do que ele realmente precisa observar – começa a “cortar cabeças”, começando por aqueles que têm salário “maior do que deveriam”, porque a redução de 10% dada como meta precisa ser alcançada. E de fato, como ele é um ótimo gerente, ele entrega 12% no mês, porém se esquece de que TODOS os indicadores em que ele se baseia para justificar seus cortes em despesas apenas refletem o passado. Nenhum indicador que o ótimo gerente olha reflete futuro. Ele dirige olhando pelo retrovisor. O homem de negócios sabe que ganhos passados não refletem ganhos futuros. Sabe que o que funcionou até agora pode não funcionar no futuro. Sabe que as ações tomadas para remediar esta crise dificilmente funcionarão com a mesma eficácia para remediar a próxima e certeira crise. --- Send in a voice message: https://podcasters.spotify.com/pod/show/cesar-eduardo-da-silva/message…
Por que mudar? Esta é uma pergunta básica, mas que atormenta muitos profissionais atualmente, porém, há uma pergunta muito mais poderosa sendo feita pela pessoa que está do outro lado, seja ela um cliente, chefe, ... Sejamos práticos: Por que eu deveria pensar em melhorar ou inovar? Seguem algumas respostas como: “Meu produto é bom, e está vendendo bem”; “Já tenho curso superior”; “Nada destas modinhas novas funciona na minha empresa, ou, comigo”; “Tenho um título de especialista”; “Não vi nenhum concorrente à minha altura: Meu produto/serviço é único no mercado.” Atenção, pois nenhuma destas frases é falada por profissionais de mercado, mas é pensada e praticada por muitos. E assim segue a lista de contra argumentos que sabotam a inovação. Talvez uma afirmação em segundo plano comum entre todas anteriores é: “Estou acomodado aqui, por que eu me daria mais trabalho?”. Melhorar e inovar realmente dá muito mais trabalho e muitas pessoas não gostam disso, preferem seguir o processo atual. Como afirmava W.I. Beveridge: “A mente humana gosta de uma ideia diferente tão pouco quanto o corpo gosta de uma proteína estranha. Ele resiste a ela com energia similar”. Os cachorros só latem para aquilo que não entendem, então faz parte da nossa natureza resistirmos a algo novo e diferente. Porém, este “novo e diferente” tem que merecer ser testado, se em sua proposta trouxer consigo um valor agregado ao usuário, como no exemplo do cartão de crédito, que substituiu quase na totalidade a necessidade de carregarmos papel moeda conosco. --- Send in a voice message: https://podcasters.spotify.com/pod/show/cesar-eduardo-da-silva/message…
Um dos temas que mais tenho visto assombrar os profissionais de mercado, sejam iniciantes ou experientes, é de como esta nova revolução industrial afetará os nossos empregos no futuro. Não raro encontrar muitos falando negativamente em relação à extinção de várias profissões e mudanças perturbadoras nos empregos do futuro: Nenhuma novidade aí! E isso é bom. Ainda ontem em uma conversa com um senhor experiente, este me relatou sobre quando não havia energia elétrica em sua casa, quando menino, e que a geladeira era uma caixa de madeira. Havia um espaço na parte de cima da caixa, para colocar gelo, que era entregue todos os dias por um caminhão que trazia de Porto Alegre, a duas horas de viagem de sua cidade. Perguntei: “Mas era um caminhão com isolamento térmico?”, “Claro que não, pois ele tinha que trazer outras coisas além de gelo”. Não era um processo muito eficiente. Vale lembrar que esta história se passou por volta de 1950- 1960 e que a geladeira foi inventada em 1856 (Wikipedia). Ponto final da história foi que, em poucos anos a energia elétrica chegou à sua cidade e acabou com a história do gelo. E o que aconteceu com o motorista do caminhão que praticamente vivia disso? O que aconteceu com a fábrica de velas da cidade? O que aconteceu com os acendedores de poste de iluminação pública? O mesmo que aconteceu com o pianista de cinema ou com os operadores de telégrafo em épocas anteriores: Tiveram que se adaptar. Um século antes dessa história, Charles Darwin com sua teoria da evolução das espécies observou que na natureza não é o mais forte, mas o mais adaptável às mudanças que sobrevive. Perceba que se pensarmos a nível celular, em termos de mecanismo de defesa do nosso corpo, funciona assim também: Nós temos nosso sistema de defesa composto por hemácias, glóbulos brancos e outras células que tem a função de defender nosso organismo de ameaças constituídas por bactérias, fungos, vírus,... Acontece que, se os vírus e bactérias não se transformarem, nossas células os matariam instantaneamente, e então não haveriam mais doenças causadas por estes agentes, então eles se adaptam! E o que acontece com aquelas células que matavam de forma tão eficiente aquela versão anterior de vírus (3.0)? O mesmo que aconteceu com o pianista de cinema: Só que neste caso: Se adapte ou morra! --- Send in a voice message: https://podcasters.spotify.com/pod/show/cesar-eduardo-da-silva/message…
Esta é uma questão chave para muitos estudantes e, infelizmente, ainda, para alguns profissionais também. Uso o termo “infelizmente” porque para profissionais a busca por conhecimento deveria ser ainda mais intensa do que para os estudantes. O Efeito "Rainha Vermelha" Desnecessário argumentar, e muitos já devem até ter sentido na pele, que um diploma universitário tem um prazo de validade de no máximo 5 anos, se é que ainda está chegando a tanto. Parece até que estamos sentindo o "Efeito Rainha Vermelha", um personagem fictício do autor Lewis Carroll (que escreveu Alice no País das Maravilhas ). Em certo momento do livro Alice do Outro Lado do Espelho , a personagem, em uma corrida desesperada, percebe ao olhar para os lados que as árvores não se movem enquanto ela foge da Rainha Vermelha, até que em certo momento, exausta, ela pára ao lado da mesma árvore que viu o tempo todo durante sua corrida. Então a Rainha Vermelha fala que no país onde elas se encontram, se você correr rápido, consegue apenas ficar no mesmo lugar, e, se quiser realmente sair do lugar, deveria correr no mínimo duas vezes mais rápido do que seu máximo. No mínimo uma comparação interessante entre nossa realidade atual e um livro escrito em 1871. Perceba que este não é apenas um fenômeno criado pela humanidade na era da internet, indústria 4.0, etc. É um fenômeno da natureza, que, se prestarmos atenção ao longo prazo, está acelerando a evolução. O nosso sistema solar surgiu "apenas" 8 bilhões de anos após o Big Bang . As primeiras células, as procariontes, surgiram em torno de 3,5 bilhões de anos atrás. Os primeiros vertebrados (ostracodermos, uma espécie de lampreia) surgem 0,5 bilhões de anos atrás. E nossa espécie há apenas 0,00035 bilhões de anos (350.000 anos). A internet surgiu em 1989 e o smartphone há 12 anos. Não parece que a evolução está acelerando? O próprio ritmo da mudança está acelerando, como observado por Peter Russell em seu livro O Buraco Branco no Tempo (1992). O que nos resta a fazer como profissionais é, para acompanhar a evolução em aceleração, entender como adquirir conhecimento eficiente em menos tempo. E aqui não me refiro a informação, dados, ou outros textos que se encontram a um clique no Google, refiro-me a conhecimento prático e útil. Tenho um artigo escrito sobre o raciocínio crítico, ( https://www.linkedin.com/pulse/ind%C3%BAstria-40-com-pessoas-04-epis%C3%B3dio-racioc%C3%ADnio-cr%C3%ADtico-silva/ ), que vejo como uma das formas de impulsionar o ganho de conhecimento. O raciocínio crítico é uma habilidade que o profissional pode ou deve ir desenvolvendo ao longo do tempo e que traz inúmeros benefícios para quem faz uso do mesmo, seja na solução de um problema, seja nos questionamentos que faz para o direcionamento de sua carreira, seja nos conselhos que ouve e nas vozes que ignora. A crítica que faço ao raciocínio crítico usado de forma simplista, apenas no formato de fazer perguntas, é que somente as perguntas não guiam; logicamente, fazer perguntas já é muito melhor do que ser viciado em respostas. O raciocínio crítico deve ser guiado pelo método científico e este sim consegue guiar o turbilhão de perguntas geradas pelo pensador crítico para uma resolução em comum. --- Send in a voice message: https://podcasters.spotify.com/pod/show/cesar-eduardo-da-silva/message…
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