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Acesso dos alunos ao ChatGPT deve ser feito com a mediação do professor

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Especialista defende que escola utilize a inteligência artificial para estimular senso crítico dos jovens

O ChatGPT é uma ferramenta de inteligência artificial que permite a interação com o usuário de maneira semelhante a uma conversa, além de oferecer a criação de textos e conteúdos variados.

Segundo o professor de sociologia e coordenador do Observatório da Inovação do Instituto de Estudos Avançados da Universidade de São Paulo (USP) Glauco Arbix, os educadores precisam estar atentos a essa nova realidade proporcionada pela tecnologia.

“Acho fundamental que a gente aproveite aquilo que tem de positivo nesse conjunto de ferramentas que a inteligência artificial oferece para a gente melhorar aquilo que a gente faz, ou seja, educar, e nessa interação entre aluno e professor”, explica.

O professor explica que o ChatGPT utiliza a tecnologia machine learning, conceito de aprendizagem de máquina que se dá a partir da utilização de um banco de dados gigantesco – a web – para gerar respostas em texto.

Segundo Arbix, os professores precisam conhecer as ferramentas de inteligência artificial para mediar o acesso que os jovens fazem de ferramentas como o ChatGPT.

“Quando a gente põe a tecnologia nas mãos dos alunos, o que nós estamos dizendo é: ‘Faça bom uso dela, não asfixie as suas capacidades, pelo contrário, aumente’. É para isso que serve o ChatGPT, para aumentar a sua capacidade, para que você seja melhor do que quando você começou a fazer a sua atividade em sala de aula ou fora da sala de aula, a sua lição de casa”, afirma.

O sociólogo alerta, entretanto, para os perigos do uso indiscriminado dessa ferramenta e a necessidade de um comportamento ético em relação aos resultados apresentados por ela.

“Ele [ChatGPT] foi feito para encadear as palavras, a partir de um oceano de dados, de informações, milhares e milhares de arquivos que constituem esse banco de dados; e ele foi feito para oferecer uma redação coerente, gramaticalmente precisa, correta. Não quer dizer que aquilo que ele esteja falando seja verdadeiro. Quando ele não encontra nos dados uma resposta, ele forja uma”, argumenta.

Arbix defende que os professores utilizem a tecnologia para estimular os alunos a desenvolverem sua capacidade analítica.

“Esse tipo de atividade, eu acredito que melhora o sistema educacional. Ele coloca o aluno já num patamar diferente – já está diante de um texto estruturado – e obriga o aluno a superar aquilo que ele recebeu. Por isso que eu acredito que tem um trabalho formador que cabe aos professores, às professoras, exatamente desenvolver. Os alunos têm que superar o seu estágio”, conclui.

Ouça a íntegra do podcast clicando no botão acima.

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O ChatGPT é uma ferramenta de inteligência artificial que permite a interação com o usuário de maneira semelhante a uma conversa, além de oferecer a criação de textos e conteúdos variados.

Segundo o professor de sociologia e coordenador do Observatório da Inovação do Instituto de Estudos Avançados da Universidade de São Paulo (USP) Glauco Arbix, os educadores precisam estar atentos a essa nova realidade proporcionada pela tecnologia.

“Acho fundamental que a gente aproveite aquilo que tem de positivo nesse conjunto de ferramentas que a inteligência artificial oferece para a gente melhorar aquilo que a gente faz, ou seja, educar, e nessa interação entre aluno e professor”, explica.

O professor explica que o ChatGPT utiliza a tecnologia machine learning, conceito de aprendizagem de máquina que se dá a partir da utilização de um banco de dados gigantesco – a web – para gerar respostas em texto.

Segundo Arbix, os professores precisam conhecer as ferramentas de inteligência artificial para mediar o acesso que os jovens fazem de ferramentas como o ChatGPT.

“Quando a gente põe a tecnologia nas mãos dos alunos, o que nós estamos dizendo é: ‘Faça bom uso dela, não asfixie as suas capacidades, pelo contrário, aumente’. É para isso que serve o ChatGPT, para aumentar a sua capacidade, para que você seja melhor do que quando você começou a fazer a sua atividade em sala de aula ou fora da sala de aula, a sua lição de casa”, afirma.

O sociólogo alerta, entretanto, para os perigos do uso indiscriminado dessa ferramenta e a necessidade de um comportamento ético em relação aos resultados apresentados por ela.

“Ele [ChatGPT] foi feito para encadear as palavras, a partir de um oceano de dados, de informações, milhares e milhares de arquivos que constituem esse banco de dados; e ele foi feito para oferecer uma redação coerente, gramaticalmente precisa, correta. Não quer dizer que aquilo que ele esteja falando seja verdadeiro. Quando ele não encontra nos dados uma resposta, ele forja uma”, argumenta.

Arbix defende que os professores utilizem a tecnologia para estimular os alunos a desenvolverem sua capacidade analítica.

“Esse tipo de atividade, eu acredito que melhora o sistema educacional. Ele coloca o aluno já num patamar diferente – já está diante de um texto estruturado – e obriga o aluno a superar aquilo que ele recebeu. Por isso que eu acredito que tem um trabalho formador que cabe aos professores, às professoras, exatamente desenvolver. Os alunos têm que superar o seu estágio”, conclui.

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